A exposição, com curadoria de Maria Arlete Gonçalves, convida o público a contemplar e ressignificar o olhar sobre o Rio, através das imagens captadas, literalmente, de dentro do mar, pela câmera e a sensibilidade do fotógrafo Odir Almeida. O título é inspirado nos seres abissais denominados “celacantos”, cujas barbatanas – acreditava-se – provocavam maremotos. Foram selecionadas 20 fotografias em grande formato, em cor e preto e branco, e 100 imagens, através de um processo ousado, para captar e congelar em imagem esse movimento constante – e nunca o mesmo – do mar da Cidade Maravilhosa. A mostra inclui vídeos com depoimentos sobre o trabalho de Odir, como do escritor e artista visual Guilherme Zarvos, do psicanalista Paulo Próspero, do cineasta Silvio Tendler e da curadora.
Odir troca a pele pelo colete, entrando em um oceano nada pacifico entre o Arpoador e Gávea/Dois Irmãos e cria um novo Rio surgido desse horizonte. Celacanto é também uma metáfora dos atuais “tempos líquidos”, marcados por alterações climáticas, aceleração tecnológica, movimentos migratórios e incertezas, em que nada permanece igual e no mesmo lugar.
Visitação
Período; de 6 de julho a 5 de agosto
Horário: Terça a domingo, das 11h às 20h
Local: Oi Futuro Flamengo, Térreo e Nível 4
Entrada franca
Classificação etária: livre